Para hora,
Quase não sobrou rima,
Realizo agora,
Um desejo de muitos dias:
Escrever sobre o azul destas linhas,
Preenchendo o vazio
com carbono e poesia.
Mesmo que breve,
Faço questão de escrever,
uma promessa, que tardia,
Já se fazia necessidade
Não deixarei-me levar pela saudade,
Sendo esta a última que escrevo
E ainda assim contra vontade.
A última estrófe que dedico a você,
que já não me inspira a criatividade.
Tanto tempo que quero escrever algo pra frente,
Como as músicas que costumam cantar,
Violões amigos e dias quentes.
Sobre verão, águas de março e noites do Brasil...
Sobre meninas virando moças...
Música sobre música e poesia...
Como elas bem compoem a nossa vida!
Em compassos simples de música popular e timbre brasileiro,
adjetivo suficiente para nossa voz e mensagem
De arte e coração
De gente que ama e nasceu para brilhar.
De gente que brilha amando o que faz!