Foi entre cedo e longe,
sem caber entre os dedos,
mais ágil que as mãos,
Foi o tempo ao vento
como se também fosse ar.
Correu para onde o agir não alcança.
Vejo o ano e o que passamos
correndo pra se juntar ao céu,
à lembrança e ao que segue.
Assisto em um poema sem rimas:
mais longos os cabelos,
mais profundos os poros da pele.
domingo, 25 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Poema para Julio de longe
Talvez pudesse escrever com mais precisão
se ainda ouvisse seu coração
dormindo com uma calma que não é do tempo
sonhando em algum lugar perto do medo
Se houvesse ainda algo seu por aqui,
escreveria mais do que ausência.
Você é uma memoria rasa
mas rasga meu peito pensar em não te-la.
O Julio canta, ora pouco, ora bom tanto.
Canta ora rouco, ora certeza.
Inventa em velhas músicas novas letras
E me sorri, com a boca que beija, que soa e que deseja.
Tenho vontade de tocar onde houver sua pele,
de cantar algo pra você só ouvir.
Gostaria de te levar para cama, para calma, para paz
de poder te levar para o bem que seu olhar me faz.
Olha pra mim não como quem sabe o que quer
mas como quem quer.
E não parece pensar sobre estar presente
mas me preenche.
Pensa simples como criança.
Sei que não mede, sei que não mente,
Mas ainda não aprendi, a saber o que sente.
Não aprendi a segurar seus olhos nos meus.
Pede cuidado como quem não sabe querer,
encara o tudo que a vida tem a oferecer
reduzido a insensato prazer.
Julio apegado ao sexo e a droga que o caminho puder trazer
hedonista, aéreo...
impossível saber o quanto está comigo.
precipitado e pouco austero...
faz me duvidar se devo lhe entregar isto
Escrevo versos sobre o Julio de poucos dias
De longe, o Julio que é outra vida,
Que gosta das minhas mãos, que gosta das minhas pernas
Que gosta sem pensar se gosta, sem jeito para frases ternas.
Não gosta de me encarar de frente.
Não gosta de beijo de manhã.
Do Julio conhecido das férias
Do Julio de sem amanhã
Julio de descompasso na vereda do Abraço
De mentiras bobas fugindo do sim
Que como menino se assusta ou se apega
Escrevo sobre o que do Julio, ficou pra mim.
se ainda ouvisse seu coração
dormindo com uma calma que não é do tempo
sonhando em algum lugar perto do medo
Se houvesse ainda algo seu por aqui,
escreveria mais do que ausência.
Você é uma memoria rasa
mas rasga meu peito pensar em não te-la.
O Julio canta, ora pouco, ora bom tanto.
Canta ora rouco, ora certeza.
Inventa em velhas músicas novas letras
E me sorri, com a boca que beija, que soa e que deseja.
Tenho vontade de tocar onde houver sua pele,
de cantar algo pra você só ouvir.
Gostaria de te levar para cama, para calma, para paz
de poder te levar para o bem que seu olhar me faz.
Olha pra mim não como quem sabe o que quer
mas como quem quer.
E não parece pensar sobre estar presente
mas me preenche.
Pensa simples como criança.
Sei que não mede, sei que não mente,
Mas ainda não aprendi, a saber o que sente.
Não aprendi a segurar seus olhos nos meus.
Pede cuidado como quem não sabe querer,
encara o tudo que a vida tem a oferecer
reduzido a insensato prazer.
Julio apegado ao sexo e a droga que o caminho puder trazer
hedonista, aéreo...
impossível saber o quanto está comigo.
precipitado e pouco austero...
faz me duvidar se devo lhe entregar isto
Escrevo versos sobre o Julio de poucos dias
De longe, o Julio que é outra vida,
Que gosta das minhas mãos, que gosta das minhas pernas
Que gosta sem pensar se gosta, sem jeito para frases ternas.
Não gosta de me encarar de frente.
Não gosta de beijo de manhã.
Do Julio conhecido das férias
Do Julio de sem amanhã
Julio de descompasso na vereda do Abraço
De mentiras bobas fugindo do sim
Que como menino se assusta ou se apega
Escrevo sobre o que do Julio, ficou pra mim.
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Lençol lenços e papel,
Poesia aspirante Poema
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Noite pontual, em céu pontilhado.
"A noite dissolve os homens".
Eu esqueço de mim ao seu lado,
Em seus dedos os meus,
que são de medo e vontade.
Procuro em seus olhos oportunidade,
Procuro numa noite clara, como só são paulo.
Você me afasta o juízo.
Me leva pra passear no caminho pontilhado da sua pele,
no iluminado do seu sorriso?
"A noite dissolve os homens".
Eu esqueço de mim ao seu lado,
Em seus dedos os meus,
que são de medo e vontade.
Procuro em seus olhos oportunidade,
Procuro numa noite clara, como só são paulo.
Você me afasta o juízo.
Me leva pra passear no caminho pontilhado da sua pele,
no iluminado do seu sorriso?
Vem comigo pela linha do trem
vem, se ele passar a gente corre
e esse caminho não é de ninguém
Me dá uma estrela
me dá um nome
e me ajuda a andar
sobre os trilhos sem cair
Eu quero seus carinhos
Quero seu sobrenome
e uma vereda perigosa
pra te abraçar e rir
de medo e de amor
e andar, com medo e amor
noite adentro, na linha do trem...
vem, se ele passar a gente corre
e esse caminho não é de ninguém
Me dá uma estrela
me dá um nome
e me ajuda a andar
sobre os trilhos sem cair
Eu quero seus carinhos
Quero seu sobrenome
e uma vereda perigosa
pra te abraçar e rir
de medo e de amor
e andar, com medo e amor
noite adentro, na linha do trem...
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
em outras palavras
Achar um novo jeito
novo lugar para meu nome
Escrever de outra maneira
outra maneira para meu título
Encontrar outra forma
encontrar mais propriedade para meu substantivo próprio
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Vem me buscar
nos ollhos de perto o longe
entre mágoa e medo
descrevo
o que passou minha alma em atos
meu coração em pedaços, passou pelo não
na inevitável vereda do abraço
aprendi a compreender
vem escuro
direto da noite para mim
toma da minha saudade e silencia esse medo
para amanha cedo eu nao querer dormir
preciso desamarrar da garganta,
preciso soltar da aba da cortina
desprender os cabelos
e unir no procênio
o gosto de toda vitória que tive e que nao tive
preciso levantar a luz
os olhos e a cabeça como quem conduz
um milhão de corações direto para o céu
deixa eu te beijar pela última vez e chorar a lágrima
do dito cujo tchau
vem buscar meu coração
eu sou do momento
Ele está passando...
Eu não volto jamais...
Eu não volto jamais...
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
mais um
frente ao telefone
dou um sorriso deitado
abraço ao meu lado
uma boa lembrança,
esqueço de desfazer
alegria em meus dentes
e durmo na companhia
das suas palavras recentes
te lembro entre o negro de tudo que não vejo
entre os olhos que se cerram e encerram,
assim como o interruptor e meus dedos encerram
da noite o desejo
tranquilidade, eu te conheço...
do amor o que se espera..?
ficar, finalmente em paz,
eu e você.
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