terça-feira, 28 de agosto de 2018

Sao paulo

É uma tentativa de amar e ser amado
Uma prova de incompetência

Camuflagem de erros
Dissipador de sonhos

Sao paulo se alimenta da percistencia
Do resto do extinto mais humano

Que restou nos seres
Que fazem a máquina girar

Sao paulo é uma soma única
Um filho de todo mundo e de ninguém

Crise, assalto, morte e doenca
Aquela plantinha que nasce no vao do asfalto

É saber que você está vivo
Mesmo quando tudo ao redor
se esforca para demonstrar sua insignificancia

E eu tenho saudade
Dos lugares favoritos
Das esquinas e becos secretos

Acho que porque aprendi em Sao Paulo
a ser auto destrutiva, agora tenho saudade
De instalar ordem no caos da minha cidade