segunda-feira, 30 de maio de 2011

:)

Se não posso perguntar porque cedo ainda tarda
Continuo a sofrer, imaginado o que me aguarda!
Para evitar conflitos maiores com o coração

fica pra lá
deixo pra lá..

ah..

"Existiria Verdade"

não mais senti aquilo que vivia
entre os nossos lábios, entre os teus lençóis
entre dormir e acordar
em noites sem lua e manhãs sem sóis.
entre os vários beijos ébrios

Sinto saudade desta nossa história
sem glória..

Não tem mais espaço pra nós neste enredo,
confesso o medo...

confesso que não consegui nem pensar.. só a idéia já doía.

Eu não quis escutar, eu não quis ver, .. sentir eu não sei se queria
não pude, nem por um momento para me surprender..
nenhum.. não vou encontar.. nunca....
aaah " Se todos fossem no mundo iguais a você"


segunda-feira, 23 de maio de 2011

"A gente pega, a gente entrega A gente quer morrer..."

É melhor assim,
não sei dizer se você gostou de tudo que eu disse aquela vez
talvez porque eu tenho falado demais...

eu já conheço este olhar de despedida de sábado a noite.
eu sei que é sincero aquele a gente se vê...
a gente se fala...
por mais que a semana passe mais devagar até a ligação chegar

pra próxima

a gente se gosta..
e não queria ir embora..
sinto seu cheiro, ainda no meu cabelo...
você talvez encontre um cabelo meu, na sua fronha...

Eu sei que logo seus lábios não estarão tão vermelhos, minhas mordidas vão sumir do teu pescoço, das tuas costas... Por isso o recado de batom no banheiro...

...

Não "o mundo não é chato"

Eu percebi que você não está acostumado a se divertir como eu
Nem a sorrir como sorrimos...

deixa-se viver!


M.J.

"Ninguém tem nada de bom sem sofrer"

Eu lembro daquele dia
Em que você disse que eu era bonita!

Suas mãos em meus cabelos
Firmes com todo coração

Eu sei que sim!
Tanto quanto eu
Você se sentia bem ali!

Por que não se deixa? Porque não se entrega? Logo você?
Que já deveria saber
Que " ninguém tem nada de bom sem sofrer?"

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Popuri

Também queria um livro do Chico Buarque para ler, mas estava limitado a ler o nome das estações em branco no vermelho, e reler apenas o título do companheiro de viagem: Calabar, Marechal, Calabar, Republica, Calabar, Anhangabau... Até dormir e acordar na estação Tatuapé

O caminho do metrô até casa dela era bem conhecido, fui andando sem nem lembrar de ter medo das praças escuras, pensando no nome das ruas sem nem saber para quem dirá recordar quem foram os homenageados com ruas tão emergentes do bairro do tatuapé.

Acordou sabendo que podia não encontrar sua garota, entre medo, tristeza, dor nas costas e medo de morrer da doença que o fazia vomitar sangue estava a vontade de ir atras dela.

Eu só estava passando, e de verdade, não tinha hora certa pra chegar em lugar errado, nem hora errada pra chegar em lugar certo, nem vice-versa intermitente. A casa dela, a casa dela... Tenho que assumir um destino?

Encarava o endereço como uma desculpa pra si mesmo, por andar em vão, por sua vez isso poderia se justificar pois estava bêbado, mas só tinha bebido porque estava com saudade. Andava em vão, bêbado e com saudade porque não tinha conseguido fazer sexo com a outra loira, aquela, que preferiu voltar de taxi...

A hora chega, e o destino também, encarei a campainha, que soou como sinos que anunciam funeral, podia ver a sombra do seu corpo se movendo atras da cortina.

Imaginação, a sala da casa agora estava vazia, também estava sem paz, agora vazia também de cia ele e a sala pareciam não mais ser, apenas estar.

Sinto vir a tosse, me sinto vazio, agora também de hemacias e globulos brancos

Não pretendia, mas se você faz questão.
Eu confesso aquela ligação na madrugada, depois de tanto tempo

Não eu não esqueci, confesso toda saudade que escondi
que menti, confesso todas as histórias que inventei
pra gostar menos de você.

...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

De noite todos os gatos são pretos

Durante aquela estranha viagem não consenti que poderia estar morta naquele mesmo instante se não fosse minha esperteza instintiva ou uma sorte articulada.
Voltei para casa assistida por um cara que julguei bonito, porém ele pareceu não ligar para o meu par de pernas que a pouco chamara atenção de outros dois rapazes do metro além do suposto estuprador
O Bonito, não ligou ao menos para minha bêbada tentativa de convida-lo a um dialogo, parecia aéreo, será que sabia que poderia me levar onde quisesse, que depois do que tinha acontecido eu abraçaria até um mendigo?
Eu faria um esforço para gostar dele, assim como fiz para ignorar o fato de sua pele ser muito branca enquanto os olhos muito negros.
Mas acho que vai ficar só pelo flerte não correspondido, nosso encontro embriagado fim de festa será apenas coincidência e não destino...
Estou viva, obriga, O figurão estranho, que chamo no aumentativo pelas mãos, unica parte do corpo que eu vi perdida no negro do interior do carro e do insulfime, velho apsereza, que nojo, me confundira com uma prostituta!
Corri de medo, talvez mais do sexo do que da morte, mais do julgamento PROSTITUTA do que do acontecimento.
5 am naquela rua estranha da vila prudente deixei o medo passar pelo meu corpo todo.
5min, por 5 min não pude sentir nada se nao medo, nem pensar em nada se não, "estou a salvo" daquelas mãos podres, pobres, nojentas e negras cujo portador se eu pensar ao me ver correr noite a dentro foi bom.. e me deixou ir, acariciando muito provavelmente o dinheiro que economizou e se questionando agora se eu era o que pensou.