não quer sentir-se exposto
descompreendo o nas palavras
tento somar os significados
que apreendo entre os desatinos
vou buscando proteger te
nos desejos mais puros do extinto
procuro o, caço no quarto escuro os olhos desnudos
durante o momento mais íntimo
pronome oblíquo dos meus segredos...
engulo o ciúmes e a vontade de dizer
pra dar espaço aos nossos caminhos
suprimo
algo te perturba no estado suspenso?
te conforta ou desconforta o silêncio?
repousa suave sobre o contra-senso
e vamos amando sem pensar
vejo-nos no espelho
fico curiosa para saber como éramos
para saber se erramos
ou se levamos jeito
no mais, caminho pisando em ovos
tentando expandir a fronteira com as pontas dos dedos
eu vou tentando barganhar seu limite
com todo carisma dos meu sentimentos
eu vou com palavras doces
eu vou e guardo seu nome em segredo
um apelido ainda não encontrei
em todo caso, não responda nunca, meu amor
a qualquer um na rua, que lhe cruzar o destino,
e lhe chamar
pelo pronome oblíquo.