segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Die Farbe von Weihnachten ist rot

Weniger Geschenk und mehr Präsenz
Mehr Vertrauen und weniger  Konkurrenz 
Wo der Krieg ist, wünsche ich Ihnen den Frieden
und einem desolaten Herz (wünsche ich), dass neue Hoffnungen erschienen
Ich wünsche dass, die Liebe uns bewegt
und das Geld nicht im Mittelpunkt steht

Wenn ich noch träumen kann,
träume von der Revolution 
mit Büchern statt Waffen
Ohne Lösungen, aber mit Fragen 

In der Krise muss man sich aufstellen
Heute hat Jesus Geburtstag
Und mein Herz sagt:.

,,Gegen das Kapital wünsche ich die Ungleichheit tot''

Die Farbe von Weihnachten ist rot

caso seja um dia do interesse de alguém quem sao os meus ídolos.

Gostaria apenas de declarar que tenho mais admiracao pelos homens (e pelas mulheres) que escreveram livros, do que por aqueles que mataram pessoas.

vermelha é a cor do natal

Menos presente e mais presença
menos competiçao e mais confiança
onde há guerra, que haja paz
e nos corações desolados, esperança
que o que nos mova seja a paixão
e não o dinheiro e a ganância

Se ainda é meu direito sonhar
sonho que a revolução esteja próxima
com livros ao invés de armas
e perguntas no lugar de respostas

Se nesses tempos de crise
é preciso se posicionar
no natalício de Jesus
meu coração quer gritar
pelo fim do capital
vermelha é a cor do natal

sábado, 10 de dezembro de 2016

Häufig will ich mit deinem Herzen sprechen.
Die Wörter finde ich aber nicht

Vielleicht ist das nicht schlimm
Wenn unsere Augen sich treffen, bin ich mir immer sicher:

Ich liebe ihn

 Alle Wörter, die ich sagen wollte,
tanzen im tiefen Schatz meiner Erinnerungen

Ich suche nach Alternativen....
Aber oft muss man im Leben einfach halten. Atmen.

Selbst Wörter können nicht immer sagen, was sie meinen wollen

Die Liebe ist groß
Das Leben ist lange

Vielleicht nicht lang genug um zwei Sprachen mit dem Herzen zu sprechen.

Zum Glück kannst du Portugiesisch

Außerdem haben wir in unseren Augen
die Unendlichkeit gefunden  


minha avó jogou a boneca no lixo.

Em decorrência da repetitividade com que esse tema me ocorre, vou partir do pressuposto de que não preciso mais apresentar minha avó.

Foi perto do último natal, eu queria liquidar toda minha ausência presenteando minha avó com uma boneca. A boneca era verdadeiramente bonita, mas não sei porque eu na minha inocência pensei que minha avó adoraria o presente e se alegraria ao olhar para boneca todos os dias. Todos os dias em que eu não estou.

Um pouco depois de comprar a boneca, eu voltei para uma visita e a boneca não estava mais lá. Perguntei por ela. Minha avó disse que a empregada quebrou. Falei com a minha mãe. Depois de uma breve investigaçao, ela disse que o porteiro viu pelas câmeras do condomínio que minha avó colocou a boneca no lixo.

Eu sei que o coracão da minha avó doeu.

Vai fazer um ano que tudo isso aconteceu e eu não fiz mais nada.

Eu não quero pensar na minha avó, na dificuldade dos seus 93, descendo oito andares para jogar a boneca que eu dei no lixo.

Eu sei que eu estou errada e ela está muito lúcida. Talvez não sejamos muito boas em resolver nossos problemas conversando... Já na arte de machucar uma a outra, parece que há um dom na família.

Saudades de dar carinho na minha avó, mas as pequenas mágoas enrigeceram tudo, e a gente se permitiu ficar longe sem nada dizer.

E como ao redor de toda pessoa velha, paira sobre nós todas da nossa família, a sensação de que logo ela vai morrer.

Criamos mecanismos de autodefesa, e o sol nasce e se poem todos os dias.

Mais uma vez presente não é presença.

Saudades de receber carinho da minha avó.

De todas as pequenas coisas que ela tinha e que eu quando criança achava muito bonitas.

Dos antigos livros de receita , toalhas bordadas, das revistas....

Tudo ficou velho

E quando eu paro para pensar, vejo

que todos os dias eu vou deixando meu coração virar pedra