Foi entre cedo e longe,
sem caber entre os dedos,
mais ágil que as mãos,
Foi o tempo ao vento
como se também fosse ar.
Correu para onde o agir não alcança.
Vejo o ano e o que passamos
correndo pra se juntar ao céu,
à lembrança e ao que segue.
Assisto em um poema sem rimas:
mais longos os cabelos,
mais profundos os poros da pele.
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