sexta-feira, 20 de julho de 2012

Sem poder haver


A noite se via entre amigos, mas a suas mãos de encontro com as minhas coxas, me obrigaram a te convidar para um passeio mais íntimo.
 Foi depois de dobrar talvez duas esquinas, te vendo correr atrás de mim, respirando rápido e com o corpo quente, que te empurrei contra uma parede, ( ou era uma banca de jornal?) te encostei os lábios e te tirei o pau pra fora... Você me dava beijinhos enquanto procurava no meu corpo, lugares para suas mãos e vontades...
No meio da madrugada, no meio da rua, no meio do role, em baixo da lua, sem poder haver.