quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sem um pedaço

Sem violão.
Tenho apenas o estribilho
Que fiz para um romance efemero e ímpar

O estribilho:
Que não espera cantar-se a capella
Que espera apaixonar-se nas entre linhas
Pautadas ou não, Melódicas ou não, Harmônicas ou não.
E o resto da música pode falar sobre saudade ou perdão.
Qualquer coisa que soe como inicio para meu meio
e em seguida conclusão

Aquele meu estribilho,
Que é toda nossa poesia
Sem rima rica e sem prosódia
Consonante ao nosso quase amor
De tortas vias, que acabou antes mesmo que eu pudesse
terminar a canção.

Que até agora é só refrão.

De pé quebrado
verso branco

De só melodia
sem arranjo

Aflita porém, suave porém, canção para alguém.
Que não sei se amei de tão pouco que deixei.

Nenhum comentário: