sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dissertando a Fatalidade ou o Destino

Te deixo ir, passar
como vento vai.

agora mesmo entre meus cabelos, minhas blusas de frio e as páginas deste caderno.

já não importa
não importa sequer o que fica no seu lugar

O quanto a vida saber ser par
sabe ser ímpar

Todo amor que se tem para dar.
Tem-se pra tirar

Tudo que é verdade pode sim ser verdade
mas foi mentira.

E pra quem diz que o mundo gira
quando a sorte me deu as costas
ele estava ainda a girar

Se a sorte vira como desvira
Que venha qualquer coisa nesta vida

O destino é azar.
É uma loteria
que nos seduz a esperança

O amor é a música
onde dança a dúvida
onde toca a vontade
onde pulsa o medo
e soa a vida

é por essa canção...

não tem saída, ouvidos não são como olhos,
não se pode fechar

Todos vão ouvir
e vão cantar

e ora silenciar, pra sentir ou deixar
saudade.

Te deixo ir, e sei que não preciso dizer
para não se preocupar.




Nenhum comentário: